Das passagens de ano

Os últimos minutos de dois mil e catorze presentearam-me com um ataque de nervos perante a possibilidade de passar a meia noite enfiada num metro atulhado de pessoas armadas de vuvuzelas e cordas vocais embriagadas, uma queda digna de super mulher prestes salvar o mundo e um passe desfeito. Os primeiros minutos de dois mil e quinze, esses passei-os a correr de sapatos na mão em ruas de calçada, de braços dados aos dois corações culpados pelas alegrias e sorrisos do meu dois mil e catorze, com beijos de chocolate e amo-tes polvilhados de fogo de artificio. Um final trágico para um início perfeito, e porra, como foi especial.

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