Da falta de juizo

Não entendo aqueles pais que levam os seus pequenos para as mega festas de passagem de ano. Naquelas idades, os meus Anos Novos eram em casa a ver filmes de animação, a bater as panelas na janela da cozinha ao ritmo das doze badaladas, a espreitar o eventual tão-pequenito-que-quase-não-chega-à-categoria-de-fogo-de-artifício da freguesia do lado e a fazer cara feia ao cheiro do champanhe da gente grande. Não andava cá ensardinhada no meio das multidões alcoolizadas de cerveja e bebidas brancas.

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