Enebriada pelo incenso que ardeu,
de pensamentos a açafrão tingidos,
sonho em sorrisos feridos
o Oriente que nunca foi meu.
Kimonos de amendoeira em flor
cosem-nos gueixas a linhas de tule.
Chá branco aguarda em adornado bule
que o reguem em fino rumor.
Rostos lavados em membranas de talco
desfilam diante minhas pálpebras fechadas.
Rostos lavados em membranas de talco
desfilam diante minhas pálpebras fechadas.
Quando poderão deixar de ser cerradas
para vislumbrar o vero palco?
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