O 2013

Olhando para trás, nem tudo foi mau. Dois mil e treze deixa memórias de abraços apertados como coletes de força, E as vezes que um abraço me trouxe à tona, conto-as pelas mãos, amizades descobertas debaixo das pedras em que ridiculamente tropecei, pequenas vitórias que souberam a mel, porque antes de ganhar a guerra é preciso ganhar as batalhas que a fazem. Mas se um novo ano vai nascer nos Big Bangs festivos do céu da meia noite, que não herde as peripécias do que morre. Não quero mais lágrimas dissolvendo sorrisos, não quero mais chuva onde devia haver sol, não quero mais quedas em chão de mármore, não quero mais doença e cinzas. Não quero mais dois mil e trezes. Só dois mil e catorzes de lenço branco em punho.

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