Mês de Agosto. Uma casa de férias alugada, a dez minutos da praia, caminho que fazíamos a pé todas as manhãs, quer solarengas ou assombradas por um tapete de nuvens. Uma divisão espaçosa, com cozinha e sala de jantar divididas apenas por uma bancada de granito preto, nela uma cesta de frutas, lembro-me que havia laranjas, um leitor de música de trazer no bolso, uns auscultadores a condizer com os citrinos da cesta, uma cassete dos Excesso aberta, vazia, uma mesa comprida no centro da sala, eu e o meu pai num dos extremos a jogar
Mastermind. Era o vício daquele Verão. O nosso vício.
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