Os males de agora já não são os de antigamente. Temia-se a dor, a limitação, a morte por um mal definhante que desfigura o corpo na sua passagem para o outro lado, não, a morte já não assusta como a perda da perfeição,
Que vincos são estes a prolongar os meus olhos?, Para onde foi a simetria e firmeza dos meus 20 anos?, porque a ruga tornou-se doença, a espinha tornou-se doença, a flacidez tornou-se doença, o caminho temporal do ser tornou-se doença, até ao dia em que a existência em si mesmo será a maior maleita de que o Homem padece.
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