Dos sorrisos

Aquele sorriso que eu tinha, sabes, que atiraste que nem trapo velho para a gaveta, aquela última gaveta onde todos deixamos ao abandono as coisas que não importam, que só se abre para limpar o pó, Meu Deus, já nem me lembrava que ainda tinha isto. Já tem uns quê, três, quatro anos? Talvez..., e depois cai novamente no esquecimento, onde o pó se acumula de novo, a noite se instala de novo, até que a luz volte a raiar naquele espaço, num novo tempo, para uma nova vida.

- O que é que estas para aí a dizer?

Sei lá. Só quero que me devolvas o sorriso.

1 comentário:

  1. Pois, mas não podemos esperar que alguém nos devolva o sorriso!
    Beijinho*

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